sábado, 12 de janeiro de 2013

20 - Um copo com um pouco de água suja pelas tardes de sábados e Domingos




Um copo com um pouco de água suja pelas tardes de sábados e Domingos



Por mais que o tempo tenha passado não consigo perdoar.
Não posso perdoar, tem algo dentro de mim que me impede
Em quanto haver luz nos seus olhos 
meu coração estará para todo o sempre
tomado por trevas e ódio contra meu reflexo no espelho

Seu sorriso desperta o mais profundo ódio destruidor
Clamo por seu sangue, por vingança, por mutilação.
Por anos tentei silenciar e me recuperar, mas vejo que se não manchar seus lábios com sangue, não vou ter minha paz

Infelizmente nasce ódio de sua paz
Seus malditos três meses me trouxeram mais de dez anos de rancor
Descobri que o desprezo é a maior fonte para armazenamento
de maledicências destrutiva

Rasga carne, bebi sangue, quebra ossos
Trucide, mutile, decapite e mastigue
Seu sangue me traz gosto para continuar a rasgar sua carne
O terror esta em seus olhos e preciso empalar.

Sinto prazer em ver sua angustia e o cheiro da sua carne queimando
A carne e descolada dos ossos, artérias explodem, pus ferve
A faca corta e o coração ainda bate.

Agora como tanto ódio pode vir de uma criatura feita pelo sumo Deus dos céus? E a resposta vem de ante mão, afinal foi o mesmo deus que criou o bem e o mau, o Cristo e o Lucifer, e assiste a briga dos irmãos revoltados pelos milhares de anos.

Mas não ache que ele não vai fazer nada, já avisou ao filho mais rebelde que vai o castigar pela eternidade o jogando num terrível lago de fogo, junto com nos os filhos bastardos de um caso que ele teve com a dona pecado alguns milhares de anos.

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