O
último visitante de Amadeus Mozart
Hoje o demônio
me visita
Com
extrema elegância e me pergunta.
De que
vales?
Mergulhar
em temor honra e caridade
Sabe-se
e sente que a vida
Te
pagas com ranger de dentes!
De que
vale? se apegar a fabulas e teorias
Quando
pode criar sua própria historia!
Olhe no
espelho, veja o que reflete
Cansaço,
tristeza, solidão, incompreensão e desprezo!
Quanto
tolo pode ser o príncipe
Que
entrega a coroa sem ao menos experimentar os prazeres!
Que
garantias têm de vida eterna?
Por
acaso ele já te ligou hoje? Mandou uma carta?
Ao menos
te visitou no teu leito?
Tolo
aquele que se abdica de si mesmo em favor de nada!
O
Silencio continuo e num ato de sutil exaustão e cansaço
O Pobre
poeta da vida finalmente o responde
Concordo
com suas sabias palavras!
Porem
toda ciência e sabedoria terrena
De nada
vale para quem vive em espírito!
E assim
logo o demônio partiu deixando uma flor
Ao som de Romanisch Für Geige de sua próxima
visita Ludwig Van Beethoven *1770 +1827
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