Um
copo com um pouco de água suja pelas tardes de sábados e Domingos
Por mais
que o tempo tenha passado não consigo perdoar.
Não posso
perdoar, tem algo dentro de mim que me impede
Em quanto
haver luz nos seus olhos
meu coração estará para todo o sempre
tomado por
trevas e ódio contra meu reflexo no espelho
Seu
sorriso desperta o mais profundo ódio destruidor
Clamo por
seu sangue, por vingança, por mutilação.
Por anos
tentei silenciar e me recuperar, mas vejo que se não manchar seus lábios com
sangue, não vou ter minha paz
Infelizmente
nasce ódio de sua paz
Seus
malditos três meses me trouxeram mais de dez anos de rancor
Descobri
que o desprezo é a maior fonte para armazenamento
de
maledicências destrutiva
Rasga
carne, bebi sangue, quebra ossos
Trucide,
mutile, decapite e mastigue
Seu sangue
me traz gosto para continuar a rasgar sua carne
O terror
esta em seus olhos e preciso empalar.
Sinto
prazer em ver sua angustia e o cheiro da sua carne queimando
A carne e
descolada dos ossos, artérias explodem, pus ferve
A faca
corta e o coração ainda bate.
Agora como
tanto ódio pode vir de uma criatura feita pelo sumo Deus dos céus? E a resposta
vem de ante mão, afinal foi o mesmo deus que criou o bem e o mau, o Cristo e o
Lucifer, e assiste a briga dos irmãos revoltados pelos milhares de anos.
Mas não
ache que ele não vai fazer nada, já avisou ao filho mais rebelde que vai o
castigar pela eternidade o jogando num terrível lago de fogo, junto com nos os
filhos bastardos de um caso que ele teve com a dona pecado alguns milhares de
anos.